Não existe Superman no marketing político

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Não existe Superman no marketing político

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Não existe Superman no marketing político. Não existe super-herói na condução de mandatos, na pré-campanha ou na campanha eleitoral.

Muita gente ainda acredita nesse mito: ‘vou contratar um bom assessor, uma consultoria experiente, uma equipe qualificada… e pronto, tudo vai se resolver.’

Não é assim que funciona.

O profissional é fundamental, claro. Um bom estrategista pode ajudar a interpretar os dados da forma correta, a conduzir pesquisas sérias, a desenhar uma narrativa sólida, a antecipar cenários e a construir posicionamentos que protejam e fortaleçam uma trajetória pública.

Mas nada — absolutamente nada — substitui o protagonismo real do político.

Já vivi inúmeras situações em que orientamos o caminho certo, mostramos o que precisava ser feito, mas o político preferiu seguir a própria intuição, ignorou as análises, resistiu às mudanças… e o resultado foi previsível: comunicação travada, narrativa confusa, ausência de estratégia e, inevitavelmente, desgaste.

Marketing político não é mágica, não é sobre fórmulas prontas, muito menos sobre terceirizar responsabilidades. É método, disciplina, escuta qualificada, humildade e, acima de tudo, execução.

O maior erro é acreditar que existe um ‘super-herói do marketing’ capaz de salvar quem não quer mudar, quem não quer evoluir, quem não está disposto a fazer o dever de casa.

Por isso, reforço: o profissional certo faz diferença, mas o protagonismo continua sendo, sempre, do político.

Sem achismo. Sem atalhos.

Por Ivan Lara – estrategista, consultor de marketing político e especialista em comunicação governamental

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